segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Planeta tem perto de um bilhão de idosos hoje... / BBC/ONU

Número recorde de jovens e idosos é desafio para países, diz ONU(em 2011)

Atualizado em  26 de outubro, 2011 - 10:15 (Brasília) 12:15 GMT
Mão de senhora idosa em casa de repouso em Londres. PA
O aumento de idosos nos países ricos afeta a economia; a expectativa de vida média é de 68 anos
O número recorde de jovens e idosos no mundo traz grandes desafios para governos de países ricos e pobres, diz um relatório da ONU sobre crescimento mundial divulgado nesta quarta-feira.
"Em alguns países pobres, as altas taxas de fertilidade minam o desenvolvimento e acentuam a pobreza, enquanto nas nações mais ricas, a preocupação é com a baixa fertilidade e o número reduzido de pessoas que entram no mercado de trabalho", afirma o relatório Situação da População Mundial 2011, divulgado nesta quarta-feira pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
O estudo mostra que, tanto em nações ricas como pobres, o padrão de vida dos idosos está totalmente ligado às tendências observadas entre a população jovem.
Em países pobres, por exemplo, jovens desempregados migram das zonas rurais para as cidades ou para outros países onde as opções de emprego são melhores. E acabem deixando para trás familiares idosos que muitas vezes ficam sem o apoio que necessitam.
Já em nações mais ricas, o número baixo de jovens implica em incertezas sobre quem irá cuidar dos idosos no futuro e pagar benefícios como a aposentadoria.
A população mundial, segundo a ONU, está crescendo a uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro.

Jovens e crianças

Atualmente, as pessoas de 24 anos ou menos formam metade dos 7 bilhões de habitantes (sendo que 1,2 bilhão tem entre 10 e 19 anos) do mundo. Lidar com o alto índice de desemprego neste grupo é um dos grandes desafios apontados pelo relatório.
No auge da crise econômica, a taxa de desemprego global nessa faixa etária chegou aos níveis mais altos já registrados: de 11,9% para 13% entre 2007 e 2009. Em particular as mulheres jovens são as que encontram maior dificuldade em encontrar emprego.
Em algumas regiões, o desemprego entre jovens é tão alto que acaba tendo implicações sociais. Como exemplo, o relatório lembra que o alto índice de desemprego entre jovens árabes – que chegou a 23,4% - teria agido com uma espécie de fenômeno catalisador nas revoluções da chamada Primavera Árabe.
Jovens. AP
As pessoas de 24 anos ou menos formam metade dos 7 bilhões de habitantes do mundo
Altas taxas de gravidez entre adolescentes também preocupam pelo seu papel no crescimento desenfreado da população em determinadas regiões. O problema é mais grave na África Subsaariana e na América Latina e Caribe, de acordo com o relatório da ONU.
E ainda nos países pobres ou em desenvolvimento, deficiências no setor da educação, mediante o atual ritmo do crescimento populacional, podem criar sérias distorções sociais.
O relatório cita como exemplo a Índia: "Geógrafos e cientistas sociais estão céticos e questionam como tantos jovens vão estar prontos para terem vidas produtivas em uma economia cada vez mais sofisticada e complexa, quando mais de 48% das crianças indianas estão mal nutridas e apenas 66% completam o ensino primário".

Encolhimento

Em muitos países ricos, a grande preocupação vem no sentido oposto, no encolhimento da população, que pode trazer sérias consequência para a economia e para a sustentação da Previdência Social.
A Finlândia, assim como outras nações europeias, o Japão e a Coreia do Sul, exemplificam bem esse problema.
Lá, as mulheres ficam no mercado de trabalho por muito mais tempo, adiando o casamento e a gravidez – ou mesmo decidindo por não ter filhos.
Para lidar com essa situação – que, segundo o relatório, talvez seja o mais grave dos problemas sócio-econômico da Finlândia – o governo vem investindo fortemente em programas para incentivar o aumento da natalidade.

Envelhecimento

Segundo o documento da agência da ONU, atualmente há 893 milhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo. Até a metade deste século, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões.
A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950. O envelhecimento populacional está ocorrendo inclusive em países onde a renda da população é considerada baixa ou média.
"Todos os países – ricos ou pobres, industrializados ou ainda em desenvolvimento – estão vendo suas populações envelhecer em um grau ou em outro", afirma o documento, acrescentando que o crescimento populacional entre idosos será mais rápido que em outros setores da população pelo menos até 2050.
(Por contas de hoje pode-se afirmar que existem 960 milhões de idosos no mundo) JF

Alberta Hunter cantando My Handy Man aos 88 anos


Alberta Hunter, aos 88 anos, sem rugas, sem operações plásticas, sem pudor com o tempo



quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Um terço dos idosos prefere morar só ! / Claudia Collucci


25/12/2013 - 02h50

Número de idosos que moram sozinhos triplica em 20 anos

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CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
Ouvir o texto
Aos 89 anos, o militar aposentado Augusto Sonesso esbanja saúde. Vai ao clube diariamente, faz musculação, nada e joga bilhar com os amigos. Viúvo há três anos, tem filho, nora e netos, mas prefere morar sozinho.
Ele faz parte de um contingente que cresce no país: o de idosos vivendo sós.
Editoria de Arte/Folhapress
                                        Entre 1992 e 2012, o número deles triplicou, passando de 1,1 milhão para 3,7 milhões –um aumento de 215%, segundo as PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE.
No mesmo período, a população de idosos acima de 60 anos passou de 11,4 milhões para 24,8 milhões, um crescimento de 117%.
Há várias hipóteses para explicar a tendência, entre elas a feminização do envelhecimento. Entre os idosos hoje morando sozinhos, 65% são mulheres.
"Em geral, elas já criaram os filhos, estão viúvas ou separadas e querem manter autonomia", diz Alexandre Kalache, que já dirigiu o programa de envelhecimento da Organização Mundial da Saúde e preside o Centro Internacional de Longevidade.
Mas mesmo entre os homens, há sinais de uma maior independência. O percentual dos que vivem sozinhos passou de 31% para 35% nas últimas duas décadas.
Segundo Kalache, outra explicação é o fato de que hoje existe uma maior dispersão e fragmentação das famílias, com muitos filhos não morando na cidade dos pais.
Essas mudanças, associadas ao aumento da longevidade, têm levado as pessoas a ver com mais naturalidade a decisão de um idoso morar sozinho, de acordo com Marília Berzins, doutora em saúde pública pela USP e presidente do Observatório da Longevidade.
"O que antes era tido como sinal de abandono, agora é visto como autonomia."
Leonardo Soares/Folhapress
O aposentado Augusto Sonesso, 89, que vive só e utiliza serviços de uma teleassistência para idosos
O aposentado Augusto Sonesso, 89, que vive só e utiliza serviços de uma teleassistência para idosos
SUPORTE
De olho nesse filão, empresas estão investindo em produtos que dão suporte aos idosos que vivem sós.
É a chamada teleassistência, por meio da qual centrais que funcionam 24 horas monitoram o idoso dentro e fora de casa (veja texto ao lado).
Augusto Sonesso é um dos usuários dessas tecnologias. Tem uma pulseira com identificação e alarme e já precisou de ajuda duas vezes, quando sofreu queda de pressão e desmaiou. "Isso me deixa mais mais seguro de viver sozinho", diz ele.
O filho, Eduardo, e a nora, Maria Teresa, moram na Granja Viana, a 20 km do apartamento onde Sonesso vive, no Paraíso (zona sul).
"Em uma emergência, não dá tempo de chegar. Ficamos mais tranquilos sabendo que, se acontecer algo, a empresa nos avisa imediatamente e providencia socorro rápido", afirma Maria Teresa.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Mas, segundo os especialistas, há muitos idosos vivendo sozinhos, sem amparo da família e sem condições de bancar assistência privada.
Alguns municípios começam a se organizar para oferecer serviços públicos de teleassistência. A cidade de Joinville (SC), por exemplo, já implantou um e Santos desenvolve um projeto piloto.
"Com o envelhecimento da população, esse tipo de assistência será fundamental. O poder público precisa se organizar para isso, como já fizeram países como Portugal e Inglaterra", diz Kalache.
Em São Paulo, há um projeto da prefeitura de oferecer teleassistência a 10 mil residências onde moraram idosos sozinhos ou que ficam muito tempo a sós porque os filhos trabalham fora.
A proposta, segundo Marília Berzins, autora do projeto, é priorizar idosos acima de 70 anos, com pelo menos três doenças crônicas, como diabetes e cardiopatias.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde, há um processo de abertura de licitação em andamento para a contratação do serviço em 2014.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Desapego em um tempo de consumismo... / Saul Brandalise Jr

Desapego
Desapego

:: Saul Brandalise Jr. :: 
Já escrevi alguns textos sobre a mudança de nosso padrão vibratório, sobre a necessidade de moderação na boca, da importância de não deduzir, do estrago que o medo faz em nossas vidas, de como nos tornamos pequenos quando julgamos as atitudes das outras pessoas, sobre o conceito de cada um a respeito da decepção, mas até hoje não falei do óbvio: o DESAPEGO. Talvez porque o óbvio sempre nos passe despercebido...
Provavelmente este conceito, viver em desapego, é o mais importante quando queremos mudar de vida. Sempre ansiamos mudar, mas esquecemos de deixar para trás o que não nos serve mais. É tão importante e necessário, porém é um dos aspectos mais difíceis de ser aplicado. 

Eu tinha uma posição equivocada sobre o que realmente significa desapego.
Achava que tinha que me desfazer de tudo que era material e ficar pensando e me dedicando exclusivamente à parte espiritual. Errado. Isso é coisa de profeta, de quem ainda não percebeu que somos 50% humanos e 50% essência, ou espírito, como queiram. Espírito é o que somos, humanos é o que estamos.

Isso posto significa dizer que não se pode viver em extremos. Nem tanto desapego e nem muito apego. Desapego pode ser achar que a vida acontece por obra de um deus. Que cabe a ele nos permitir tudo e, portanto, que ele determina o que acontece conosco. Assim não precisamos lutar, podemos ficar sentados, ou em depressão, esperando que ele nos cure.
Errado.
Este deus é invenção de religiões que só buscam manipular a mente das pessoas.

O outro lado, o apego, é complicado também, porque passamos a viver para a matéria e com o dinheiro. Tudo em função dele e cada atitude para ele.
Já escrevi que o dinheiro tem uma velocidade desproporcional à nossa, quanto mais corremos atrás dele, mais veloz ele fica e permanece à nossa frente. Já descobri que ele é consequência de boa conduta, bons produtos e boas atitudes. Não se acumula dinheiro indo atrás dele a qualquer custo ou prejudicando concorrentes e empresas que atuam no mesmo ramo. Poderemos até obter alguns bons resultados, mas não ficaremos com ele. A forma de conseguir bens e sucesso é equivocada... O que está fora dos padrões vibratórios do Universo é efêmero.

Muitas pessoas querem mudar de vida, mudam até de cidade, mas continuam levando eles mesmos consigo. Mudar de vida não significa mudar de local de viver, significa vibrar em outra frequência, eliminar maus conceitos e substituí-los por outros mais adequados para cada um de nós. Isso é um evento individual e particular.

Portanto, realizar meu desapego significa dizer que me CENTRO. Tudo na vida é direcionado ao equilíbrio e depende da maneira como aplico os meus conceitos diariamente. A vida é Causa e Efeito. Faço e recebo de volta. Por isso que discuto muito com as pessoas acerca de um deus que faz tudo. Mas isso não é verdade. Somos nós, com nossas atitudes, os responsáveis pelas nossas colheitas. Algumas colheitas, principalmente as que não conseguimos entender, são os nossos karmas, vindos de vidas passadas e que precisamos aprender a aceitar para que eles sejam eliminados. Lutar contra eles significa prolongá-los em nossos dias.
Tudo o que mais se repete de desagradável, doloroso até, em nossas vidas, repito, é karma. Claro que esta regra tem exceções, mas é um grande indício para sabermos entender o que está acontecendo ao nosso redor. As pessoas são reencontros. Raros os que são novas amizades e relacionamentos desta vida. A maioria dos nossos familiares é karma. Resgate mesmo. E, para ficar tudo mais brando, existe o amor nas relações familiares. O Universo é muito sábio.


O apego pode ser entendido como matéria e carência. O desapego em sua plenitude é a falta de entendimento real do que estamos fazendo neste planeta. É desconhecermos que o processo evolutivo acontece vida após vida. Que cada signo tem, em seu bojo, um pouco do aprendizado que a essência precisa vivenciar. Passaremos por todos eles. Quer admitamos ou não. Aceitar isso como uma verdade torna o entendimento da vida mais fácil. Sem dogmas, sem contos que mais parecem de fadas, e sem temas e assuntos inexplicáveis.
Finalmente, o desapego significa o inicio de nossa liberdade. O fim de nossa prisão de valores e a oportunidade de nos tornarmos efetivamente sabedores de que somos os senhores de nossos destinos.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma

Boa Noite Amor no Jardim São Benedito / 20 horas / dia 12/12

O Grupo Boa Noite Amor - uma relíquia da cultura campista - encerra amanhã, dia 12/12, às 20 horas suas atividades do ano de 2013 com uma apresentação no 
JARDIM SÃO BENEDITO
Vá conferir bom gosto, boa música, bons temas, boas companhias e se gratifique com um sono bom!

"Insensatez" Stan Getz e Astrud Gilberto / You Tube


Insensatez existe há muito tempo...