sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Leitor do portal UOL descobre um preconceito aos aposentados e idosos


28/12/2012 - 04h18

Para leitor, Vale-Cultura discrimina os aposentados

LEITOR LUIZ ROBERTO DE BARROS SANTOS
DE SÃO PAULO

A ministra Marta Suplicy vai fazer um estardalhaço assinando o Vale-Cultura ("Poder de compra do Vale Cultura já caiu 17%", "Ilustrada"), que discrimina quem mais precisa deles: nós, os aposentados, que não somos inúteis nem inválidos, mas recebemos menos do que seria justo e somos sistematicamente discriminados. Ainda bem que nós sabemos votar melhor do que ninguém.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Condomínio de Ideias: Boas Festas...!

Condomínio de Ideias: Boas Festas...!: Uma destas velas é para você que acompanhou o blog durante 2012...( sem duplo sentido) Furtado do blog My purple dreams ...

Uma destas velas é para você que acompanhou o blog durante 2012...( sem duplo sentido)
Furtado do blog My purple dreams







Esteja em paz consigo e com os outros; leve este sentimento para o ano inteiro de 2013 e persiga a 
Felicidade!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tratamentos fúteis, testamento vital // Claudia Collcci


cláudia collucci

 

28/11/2012 - 03h00

Vivendo a morte


Há pouco mais de uma semana, o arquiteto Oscar Niemeyer iniciou um tratamento com hemodiálise para reabilitar o funcionamento dos rins. Aos 104 anos, ele está internado desde o último dia 2 no Rio, após sofrer uma hemorragia digestiva.
A adoção de um tratamento invasivo em um paciente centenário tem sido bastante questionada e levanta, de novo, a seguinte discussão: quais os limites dos procedimentos médicos a serem adotados no fim da vida?
Ainda que se leve em conta o fato de Niemeyer ser considerado o nosso "highlander" e já ter sobrevivido a episódios piores aos que levaram à última internação, o início da hemodiálise provocou burburinho no meio médico. "É um tratamento fútil, que só vai adiar um pouco a morte", disse, quase em coro, um grupo de médicos reunidos em um simpósio na semana passada.
Ninguém sabe ao certo o quão frágil está Niemeyer. Os boletins médicos dizem que ele se mantém lúcido. E se ele está lúcido, provavelmente tenha concordado com a hemodiálise. E se concordou, ponto final. A vontade do paciente deve prevalecer sempre, como já determinou o Conselho Federal de Medicina em recente resolução.
De qualquer forma, a discussão é pertinente e muito atual. Cresce no país um movimento contrário aos chamados tratamentos "fúteis", que só aumentam e estendem o sofrimento, sem dar qualidade para a vida do paciente. São procedimentos como submeter alguém a uma cirurgia quando já não há chance de cura, ou ressuscitar quem está em estado terminal e teve parada cardíaca, ou ligar alguém a aparelhos quando tudo o que se conseguirá é uma existência vegetativa para a manutenção da vida, muitas vezes por meio de aparelhos e medicações.
O caso da apresentadora Hebe Camargo, morta em setembro após uma longa luta contra o câncer, é emblemático. Diante da piora do seu quadro de saúde, ela preferiu ficar em casa em vez de enfrentar uma nova internação e correr o risco de ser entubada caso sofresse uma parada cardíaca dentro do hospital.
CUIDADOS PALIATIVOS
Muito já se falou sobre os cuidados paliativos, mas ainda há quem resista a eles quando confrontado com uma situação pessoal ou familiar. A proposta dos cuidados paliativos é respeitar o tempo da pessoa morrer. Usar o conhecimento científico e também de outras áreas para que se possa viver da melhor maneira possível até o fim. Sem dor, sem sofrimento.
O fato é que ninguém quer pensar ou falar de morte, tema que se tornou um tabu na nossa sociedade, obcecada pela eterna juventude. A morte tem que ser escondida dentro dos hospitais, longe dos lares.
Os médicos, em geral, enxergam a morte como uma guerra a ser vencida, custe o que custar. O contrário disso, é manter o paciente vivo, custe o que custar. A maioria de nós pensamos assim. E delegamos aos médicos a decisão sobre o que fazer com as nossas vidas quando estamos próximos do fim. A morte nos aterroriza e simplesmente não queremos pensar e nem falar sobre ela. É como se o silêncio nos conferisse alguma espécie de proteção. Ledo engano.
Como diz a médica Maria Goretti, uma das maiores especialistas brasileiras em cuidados paliativos, falar sobre a morte é falar sobre a vida que desejamos ter até o fim. E não precisamos esperar por uma doença grave e incurável ou pelo fim da vida para tomar decisões importantes. Qualquer um de nós pode, por exemplo, escrever e registrar em cartório um "testamento vital", documento no qual determinamos o que permitimos e o que não permitimos no caso de sermos levados a um hospital em uma situação grave.
Recentemente, pensei muito sobre isso ao saber da morte de uma tia muito querida, consumida pelo câncer. Sempre muito independente, ela sabia da gravidade do seu estado de saúde e delegou ao médico a decisão sobre o tratamento. Aos 78 anos e com metástase em vários órgãos, foi submetida a duas sessões cavalares de quimioterapia, que lhe provocaram vários efeitos colaterais, entre eles enjoos insuportáveis e dores por todo o corpo.
Com o rápido definhamento, o médico decidiu interná-la. Uma semana depois, na véspera da sua morte, ela pediu para ir para casa. O médico não autorizou porque seu estado de saúde havia se agravado. Horas depois, ela foi sedada e, em seguida, sofreu uma parada cardíaca. Ainda tentaram reanimá-la, em vão, com desfibrilador. Fiquei pensando que essa mulher, sempre tão cheia de vida, merecia ter vivido a sua própria morte com mais dignidade. Mas, provavelmente, o hospital do interior onde ela foi tratada desconhece os conceitos de cuidados paliativos.
Encerro essa discussão com o trecho de um ótimo artigo da jornalista e escritora Eliane Brum, que serve de reflexão para todos nós: "Não se iluda. Fugindo ou não dela, é a morte que dá sentido à vida. É diante da possibilidade do fim que criamos uma existência que valha a pena. Sem ela, deixaríamos tudo para um amanhã que nunca chegaria, presos a um presente tão repetitivo quanto infinito. Calar a morte é uma burrice, já que inútil, mas é principalmente a perda de uma grande oportunidade para viver uma vida mais viva."
Avener Prado/Folhapress
Cláudia Collucci é repórter especial da Folha, especializada na área da saúde. Mestre em história da ciência pela PUC-SP e pós graduanda em gestão de saúde pela FGV-SP, foi bolsista da University of Michigan (2010) e da Georgetown University (2011), onde pesquisou sobre conflitos de interesse e o impacto das novas tecnologias em saúde. É autora dos livros "Quero ser mãe" e "Por que a gravidez não vem?" e coautora de "Experimentos e Experimentações". Escreve às quartas, no site.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Memória de idosos é problema universal... // Asahi, jornal do Japão


http://apital.asahi.com/article/kasama/2012121400011.html
Demência por acaso?


Memorizar memória falha "6"

Sequencialmente, vamos continuar a discutir sobre os sintomas em cinco áreas.
Primeiro primeira perda de memória memorização é. Ao esquecimento, esquecimento benigno(esquecimento devido ao envelhecimento) e amnésia maligno (perda de memória devido à demência) têm .Como na terra eu discordo deles? Simplificando, é a diferença entre o parcial ou esquecimento, eo esquecimento ou geral. 
Por exemplo, eu tenho ido em uma viagem. Vamos ser chamado de "esquecimento devido a demência", você esquece que, mesmo no "esquecimento do envelhecimento" não me lembro, mas eu fui em uma viagem para visitar o local onde 1-2. 
I a seguir resume as diferenças.
■ (esquecimento devido ao envelhecimento) esquecimento benigno
  •  Esquecer as exigências do telefone
  •  Eu não consigo lembrar da noite passada, o que você come
  •  Esqueça onde guardou as coisas
  •  Há uma consciência que se tornou esquecida, tomar medidas tais como notas
  •  Lembre-se de ser dada uma dica
  •  Idéia, como a hora e local

 (esquecimento devido a demência) amnésia maligno
  •  Mesmo esquecer que havia um telefone
  •  Eu esqueço que você tem que comer-se
  •  Esqueça que você tem que organizar as coisas em si
  •  Além disso, muitas vezes não têm a consciência do esquecimento, eu não posso nem tirar proveito de uma nota
  •  Não me lembro mesmo dado uma dica
  •  Eu não tenho idéia do tempo e localização
  •  Eu não posso armazenar o novo evento
Desorientação (enviados continuação) transtorno e é uma condição que as pessoas e as circunstâncias, como situações em que o tempo, eu e onde está localizado, que não pode ser devidamente reconhecido. 
By the way, a quem eu "esquecimento" . Os sintomas de um nome inicial da pessoa que passou 30 anos de idade, eu também sei que não sai bem aumentou. Alguns sintomas parece ter surgido mais cedo do que a pessoa média. Eu não posso sair facilmente ter adivinhado beber grandes quantidades de álcool, todas as noites e me pergunto se talvez afetar. Eu acho que a intenção é fraco.
(Continua na próxima vez)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Violência contra idosos cresceu 200% em 2012


VIOLÊNCIA - 10/12/2012 16h33 - Atualizado em 10/12/2012 17h39
TAMANHO DO TEXTO

Número de denúncias de violência contra idosos sobe quase 200% em 2012

Ministra dos Direitos Humanos afirma que esse tipo de caso começou a ser registrado pelo Disque 100 apenas em 2011

Idosos ainda não contam com apoio de rede especializada de assistência (Foto: Shutterstock)                                             REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL
Idosa (Foto: Shutterstock)As denúncias de violação adireitos humanos dos idosos registradas pelo Disque 100 entre janeiro e novembro deste ano aumentaram 199%, na comparação com o mesmo período de 2011. De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (10) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), esses casos saltaram de 7.160 no ano passado para 21.404 em 2012.
A ministra da SDH, Maria do Rosário, disse que a triplicação dos casos pode ser explicada, em parte, pela introdução recente desse tipo de registro no sistema. Somente a partir de 2011 é que o Disque 100 passou a contabilizar as denúncias de violação de direitos humanos dos idosos. “Com isso, passamos a ter um levantamento de questões que não tínhamos anteriormente”, disse.
De acordo com a ministra , a situação dos idosos no país exige uma atenção especial porque, diferentemente do que ocorre em relação às crianças, que contam com o apoio dos conselhos tutelares, os idosos não têm uma rede especializada de assistência.
“Estamos trabalhando para fomentar mais delegacias especializadas e o apoio por meio dos sistemas de assistência social. Uma vez que não temos uma rede de conselhos como temos para crianças, devemos ter uma rede protetiva por meio das polícias [que devem ficar] mais atentas, [de serviços] socioassistenciais e de saúde”, explicou.
Maria do Rosário enfatizou que a questão é agravada porque, na maioria das vezes, as violações de direitos dos idosos são denunciadas por terceiros. “Em geral, elas são praticadas por parentes e a tendência é que os idosos queiram protegê-los." 
Ao todo, o Disque 100 recebeu, de janeiro e a novembro deste ano, 155.336 denúncias - 77% a mais do que no mesmo período de 2011 (87.764). Segundo a ministra, o incremento não significa, necessariamente, maior número de casos de violência no país, mas indica que as violações de direitos humanos "não ficam mais invisíveis". "Isso comprova que o Brasil se importa e que qualquer pessoa que sofra uma situação desse tipo sabe que não é justo e que ela pode denunciar."
AC

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Visão positiva da velhice melhora a saúde de idosos - Saúde - Notícia - VEJA.com

Visão positiva da velhice melhora a saúde de idosos - Saúde - Notícia - VEJA.com

Terceira idade

Visão positiva da velhice melhora a saúde de idosos

Pessoas que encaram melhor a terceira idade têm menos problemas com realizar tarefas do cotidiano, como tomar banho ou vestir-se, diz estudo

Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudo (Thinkstock)
Terceira idade: Visão positiva da velhice torna idosos mais saudáveis e independentes, diz estudoEncarar a velhice de forma positiva pode ser uma maneira eficaz de melhorar a saúde. De acordo com uma pesquisa publicada nesta quarta-feira no periódico The Journal of The American Association (JAMA), essa atitude eleva as chances de um idoso readquirir a capacidade de realizar sozinho atividades do cotidiano, como tomar banho ou andar, e também retarda a perda dessa habilidade, problema que ocorre normalmente com o envelhecimento.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Association Between Positive Age Stereotypes and Recovery From Disability in Older Persons

Onde foi divulgada: periódico The Journal of The American Association (JAMA)

Quem fez: Becca Levy, Martin Slade, Terrence Murphy e Thomas Gill

Instituição: Universidade Yale, Estados Unidos

Dados de amostragem: 598 pessoas com mais de 70 anos de idade

Resultado: Idosos que têm opiniões mais positivas sobre a velhice se recuperam mais facilmente da incapacidade de realizar tarefas do cotidiano. Eles também perdem essa capacidade de forma mais lenta do que idosos que são pessimistas em relação à velhice.
O estudo, feito na Universidade Yale, nos Estados Unidos, acompanhou 598 pessoas com mais de 70 anos ao longo de 11 anos. Quando a pesquisa começou, nenhum participante tinha dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. No entanto, durante o período em que o estudo foi realizado, todos eles apresentaram, em algum momento, incapacidade em relação a essas tarefas.
Durante os anos do estudo, os pesquisadores avaliaram a saúde dos participantes e também a visão de cada um em relação à terceira idade. Para isso, a equipe pedia que esses indivíduos falassem a primeira frase ou as primeiras cinco palavras que lhes viessem à mente quando pensavam em velhice. As incapacidades levadas em conta no estudo foram aquelas que impediam que os idosos realizassem, sozinhos, tarefas do dia-a-dia, como tomar banho, vestir-se e andar.
De acordo com os pesquisadores, os idosos com o ponto de visa mais otimista em relação à velhice apresentaram até 44% mais chances de se recuperar completamente de alguma incapacidade do que os participantes mais pessimistas em relação à terceira idade. Ou seja, eles conseguiram voltar a realizar atividades cotidianas sem a de ajuda de alguém. Essas pessoas também foram mais capazes de atenuar a gravidade da incapacidade e, além disso, apresentaram um declínio mais lento dessas habilidades.
A pesquisa mostra, segundo os pesquisadores, que o ponto de vista de uma pessoa em relação à velhice pode fazer com que ela seja um idoso mais independente e saudável. Eles acreditam que os próximos estudos devam buscar formas de promover o otimismo entre pessoas que estão entrando na terceira idade.